Identificação por Radiofrequência ou RFID (do inglês “Radio Frequency Identification”) é um sistema de identificação automática através de sinais de rádio, capturando dados remotamente por meio de dispositivos chamados etiquetas RFID.
Mesmo sendo considerada uma tecnologia nova, a origem do RFID remonta à Segunda Guerra Mundial com o surgimento de um dos seus primeiros sistemas passivos. Esse detectava aviões a longa distância por radares, mas não os distinguiam entre aeronaves aliadas ou inimigas. Anos depois, sob o comando do físico escocês Sir Robert Alexander Watson-Watt, os ingleses projetaram o primeiro identificador ativo. Foram implantados um transmissor em cada aeronave britânica os quais transmitiam um sinal resposta diferente, que identificava o avião como amigo.
O princípio utilizado nos RFIDs, surgidos na década de 80, é o mesmo. Um sinal é enviado a um transponder, que é ativado e reflete de volta o sinal (passivo) ou transmite seu próprio sinal (ativo). Desde então pesquisas e estudos na área de radiofrequência começaram a ser realizados, mostrando como essa energia pode ser usada na identificação de objetos em movimento. Uma vantagem em relação ao sistema de código de barras o qual requer o objeto estático e um leitor a laser.

Vale ressaltar que RFID qualifica qualquer sistema que usa radiofrequência como técnica de identificação, todavia o mais regular é o que utiliza microchip para armazenar a informação desejada.
A tecnologia RFID tem como objetivo melhorar vários segmentos, como a indústria, pecuária, logística, saúde e muitos outros. Ela auxilia a gerir inventários, evitar roubos, aumentar a produtividade, mas também apresenta algumas desvantagens.
Referências:
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